CRÍTICA | A Babá: Rainha da Morte - Uma sequência bizarra e louca
- Mundo Macabro
- 10 de set. de 2020
- 2 min de leitura
Dois anos após quase ter sido um sacrifício humano de um culto satânico, Cole (Judah Lewis) passa por problemas enfrentando o ensino médio, sendo taxado como louco já que ninguém acredita nos acontecimentos do primeiro filme e ainda tem que suportar seus próprios pais o enxergando como louco e sem acreditar nele.
Tecnicamente, o primeiro filme é bem melhor. Já que segundo algumas pessoas, a atuação de Samara Weaving (Bee), salva o roteiro do primeiro filme, transformando em mais assistível.
Sobre minha perspectiva, realmente Weaving faz falta nessa sequência, já que entre todos os personagens, Bee é a mais realista e menos bizarra.
A ideia de colocar Melanie (Emily Alyn Lind) para tentar carregar o filme nas costas, como Weaving fez no primeiro, foi até aceitável, porém com um roteiro totalmente fraco e repetitivo, se torna chato e massivo ver a personagem de Lind se mostrando como a vilã dessa continuação.
O novo grupo de amigos inseridos, para serem os novos pertencentes ao culto também não teve nada de diferente do grupo do primeiro filme, mesmos tipos fúteis e exaustivos de acompanhar.

O que mais me incomodou, foi a falta de evolução de Cole, durante os dois anos que se passaram. O personagem simplesmente congelou no tempo, age, fala e vive exatamente como era no primeiro filme. Tudo bem, vamos levar em consideração todo o trauma que ele passou, mas acho que a sequência teria sido muito melhor, se o personagem tivesse tirado um aprendizado de tudo que aconteceu e evoluído, até se preparado para caso houvesse um novo acontecimento igual ao anterior (o que foi exatamente o caso).
Até a Melanie teve uma "evolução" de um filme para o outro, porque não dar isso ao Cole também.
O retorno dos personagens do primeiro filme, transforma essa sequência em algo ainda mais repetitivo de assistir. Allison (Bella Thorne), Sonya (Hana Mae Lee), John (Andrew Bachelor) e Max (Robbie Amell) parecem repetir as mesmas falas e movimentos do primeiro filme, o que me deixou bem confusa.

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A grande diferença nesse filme, foi Phoebe (Jenna Ortega), sua personagem deu um pouco de seriedade ao longa e Ortega conseguiu me conquistar, me fazendo ficar curiosa sobre sua personagem e o grande segredo que ela carrega.
Sr. e Sra. Johnson (Leslie Bibb e Ken Marino) que te um pouco mais de tempo tela no segundo filme, apesar de serem pais totalmente fora dos padrões e bem estranhos até, foram os personagens que mais me agradaram e me fizeram rir.
Definitivamente, A Babá: Rainha da Morte foi um filme nada atrativo, nada inovador e nada interessante. Já que parece que eu estava assistindo novamente o primeiro filme, com algumas pequenas mudanças.
O longa já está disponível na Netflix, assim como o primeiro filme.
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